Vivemos um período funesto. E uso tal palavra porque é como sinto o nosso presente. Concordo que, no mundo, existem dois tipos de ideias: as inclusivas e as exclusivas. A primeira, benéfica, a segunda, nociva. Contudo, não se pode fazer nada de bom em cima de uma sociedade que não tem discernimento. É como se a gente jogasse futebol o tempo todo. Sendo que o time que ganha, também perde. Joga-se fora a saliva e a própria sanidade, tentando debater qualquer assunto que seja. Não compreendemos nossas demandas como causas totais e, sim, como pessoais. Como se um indivíduo pudesse estar bem, sem que os demais estejam. E isso nos joga na prensa e nos fantasia de engrenagem que mói a carne e depois na própria carne moída em um breve intervalo de tempo. Temos um grave problema intelectual em nosso seio social. Não juntamos as informações que recebemos. Não interpretamos o mundo. Somos como que um animalzinho recém-saído da caverna com um celular em mãos que resume tudo em argumentos sim
Literatura, arte e conhecimento