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Mostrando postagens de maio, 2021

O frio chegou

Aqui no Sul a temperatura beira zero grau. É mês de maio ainda, mas o termômetro está mostrando que não vai esquentar tão cedo. Estou enrolado em meu poncho. Passei a madrugada cuidando das minhocas e das plantas. Elas também precisam de calor nesta época do ano. Mantê-las vivas e sadias é essencial para meus objetivos. Estou trabalhando em uma Pitangueira que pretendo transformá-la em bonsai. Ando tentando me manter com a cabeça e meu corpo ocupados e focados em meus projetos. É um tempo pesado. Esta demora na vacinação e essa “campanha” feita pelo governo contra as medidas de prevenção são a prova de que não se pode confiar em mudanças comportamentais em grande escala e curto prazo. O jeito é labutar com a gente mesmo e tentar evoluir. Também ando evitando debater sobre assuntos insanos porque uma mente embasada na lógica como a minha não tem mais condições de aturar delírios. É chegado um tempo em que não pretendo convencer ninguém a respeito de nada. Escrever é uma atividade que te

A verdade é algo que não serve para muita gente

Não há como escolher uma reunião dançante para a tarde de sábado sem aborrecimentos e Fausto Wolff já nos deu uma boa canja sobre isso. Também posso citar Krenak, que já avisou: quando um indivíduo ganha um logotipo, quem acaba aparelhado não é o povo. Acho que é uma boa verdade para seguir. Vejo muita gente lutando uma guerra ilusória para o todo e bem afinada com os próprios interesses. Quem está bem habituado dentro de um logotipo costuma acumular ao invés de repartir. É preciso ter ciência de que quando a gente se vê com uma bandeira nas mãos nos afastamos da sociedade civil e nos aproximamos das reuniões dançantes que normalmente acontecem em algum espaço com um logotipo no alto da porta. O que posso dizer sobre portas é que elas costumam impedir a entrada dos civis. Afinal de contas, historicamente, quem fica do lado de fora é o povo, enquanto alguém o representa lá dentro. O povo quer um parceiro para desenvolver a comunidade. Já o ativista, que aceita uma roupa de “assessor”, p

Escrevendo enquanto o tempo passa

Sinto necessidade de ler, pensar e escrever ao mesmo tempo em que tenho olhos para ver e um coração para sentir. A escrita é o melhor modo que encontro para me expressar. A linha de raciocínio que precede o texto é o que cabe em meu dia como exercício de purificação mental e espiritual. Posso dizer que quando era criança tinha cadernos escondidos em meu quarto nos quais anotava minhas inquietações, meus poemas, minhas crônicas, meus contos fantásticos. Conforme fui crescendo concedi aos meus cadernos o status de arquivo para meus conflitos e minha imaginação. O caderno me acompanha desde sempre e necessito dele até hoje para não me perder enquanto indivíduo. Reservo meu dia em pequenas anotações. Tento me organizar de maneira que possa fazer o que me toca sem que isso me torne um escravo do tempo e que permita expressar-me. Anotar o que vejo e o que sinto, o que chega até meus ouvidos e o que leio, faz parte de minha maneira de identificar minhas leituras e estabelecer ligações com