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A verdade é algo que não serve para muita gente

Não há como escolher uma reunião dançante para a tarde de sábado sem aborrecimentos e Fausto Wolff já nos deu uma boa canja sobre isso. Também posso citar Krenak, que já avisou: quando um indivíduo ganha um logotipo, quem acaba aparelhado não é o povo. Acho que é uma boa verdade para seguir. Vejo muita gente lutando uma guerra ilusória para o todo e bem afinada com os próprios interesses. Quem está bem habituado dentro de um logotipo costuma acumular ao invés de repartir. É preciso ter ciência de que quando a gente se vê com uma bandeira nas mãos nos afastamos da sociedade civil e nos aproximamos das reuniões dançantes que normalmente acontecem em algum espaço com um logotipo no alto da porta. O que posso dizer sobre portas é que elas costumam impedir a entrada dos civis. Afinal de contas, historicamente, quem fica do lado de fora é o povo, enquanto alguém o representa lá dentro. O povo quer um parceiro para desenvolver a comunidade. Já o ativista, que aceita uma roupa de “assessor”, precisa de uma reunião dançante para frequentar e pleitear interesses em comum com os seus logotipos preferidos.

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O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!

Neurose de “soldado”

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