Motivei-me a escrever esta crônica depois de ler uma crítica direcionada a algumas séries. Deixo o link a seguir para orientar o leitor a respeito do assunto em sua totalidade: [ https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/series-e-tv/2020/02/chicago-p-d-e-ncis-sao-duramente-criticadas-em-pesquisa-perigosas ]. Nos dias de hoje, não se deveria ler Ernest Hemingway. Também não se deveria ler Charles Bukowski. E também não se deveria ler J. D. Salinger. E por aí vai. Em um primeiro momento, questiona-se o modo como se constrói e como se apresenta um personagem, um enredo, uma ficção. Em resumo, não se pode brincar com a dubiedade e também com quase nada. E independente de concordarmos ou não, com a crítica, eu pergunto: “Ainda temos a capacidade de pensar? Ainda temos discernimento? De quem é a obrigação de nos instruir moralmente? E até aonde vai o limite no momento de expor uma manifestação artística? O que pode e o que não pode e por quê? Qual é o critério? Uma série têm as me