Embrenhei-me em uma ilha de mata ao pé de um riacho. Fiquei lá, na paz, olhando o horizonte e o céu, as estrelas, a lua, as borboletas, os pássaros e as coisas mais simples da vida. Sem chateações, sem internet, sem linha telefônica, sem horários definidos para comer ou dormir. Sem me preocupar com dinheiro. É uma oportunidade que se desvenda em minha vida há algum tempo e que faz parte de um projeto que envolve a formação de uma agrofloresta. Estou juntando tudo que há de bom na vida. Instalei meu minhocário em tal espaço e semeei todo tipo de semente frutífera nativa da minha região pelo lugar e confio que o tempo dará conta de tudo. Quero implementar uma horta gigantesca e viver com um pouco mais de liberdade e sossego a cada dia. O mundo moderno não me atrai. Já tem um tempo que passo a maior parte de meus dias envolvido neste projeto que trato como sendo minha aposentadoria e começo a vê-lo tomar a forma que gostaria que tivesse quando o idealizei ainda nos meus tempos de universi
Literatura, arte e conhecimento