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Mostrando postagens de março, 2022

Faz um bom tempo que escrevo em cadernos

É um hábito que tenho desde os tempos de criança. Gosto de ter certa privacidade. É por isso que costumo criar códigos e usá-los para garantir que meus textos não serão desvendados sem meu consentimento. Sou avesso a invasões e não permito que nada e nem ninguém me vigie ou me controle. Costumo dizer que sempre tive um coração selvagem para governar a minha mente. E tenho a mais absoluta certeza de que isso é extremamente positivo em minha vida. Eu nunca me submeti ao mundo como ele é e preferi uma vida integrada com a natureza e a liberdade. Enquanto artista tenho ideia de que o meu trabalho tem valor. E tenho comigo uma máxima: você compra, lê e depois você tem o direito de gostar ou não. Não sou do tipo que acha que popularidade põe a mesa. E creio que expressar meus escritos em publicações (artesanais ou não) é um grande feito. Não acho que um autor deva expor o seu trabalho de maneira gratuita em demasia. Afinal, se tudo é pago, que o meu texto seja comprado também. Você não vê um

Uma proposta orgânica e sustentável

Há dias que eu queria postar este texto, mas andei corrido nos últimos tempos, pois estava embrenhado por entre as matas da região, instalando minhocários, em propriedades rurais, com interesse em soluções orgânicas e sustentáveis. Entre tantas coisas, que chamaram minha atenção, destaco a importância de projetos agroflorestais em nossa cadeia produtiva. Percebi que em áreas preservadas e avessas ao uso de agrotóxicos, encontra-se todo tipo de flora e fauna. Estas propriedades tornam-se ilhas agroecológicas que funcionam como refúgio e banco reprodutor de estimável impacto em nossa biodiversidade. Encontrei solos férteis e cheios de vida, florestas exuberantes e bem adaptadas a todo tipo de cultivo. Lugares em que o ciclo natural se cumpre de maneira eficiente, elevando a rentabilidade, baixando os custos de produção e totalmente harmonizados com o meio ambiente e o homem. Abelha, Jacu, lebre, cervo, tatu, guajuvira, pitangueira, nogueira, angico, bananeira, entre tantos outros seres