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Vida real

Ontem, pela manhã, encontrei um amigo de longa data. Há muito tempo que não o via. Como sempre, mantivemos distanciamento, conversamos ao ar-livre, usamos máscaras, enfim, sustentamos o protocolo adequado em relação à pandemia. Ele me contava que andava batendo cabeça por conta da postura das redes-sociais atreladas ao executivo Zuckerberg. Enfim, meu objetivo não é massacrar o executivo ou seus usuários, apenas abordar alguns pontos, sobre a conversa que tive com meu amigo oculto, que prefere não ser identificado. Durante a nossa prosa, ficou claro que, tanto ele, quanto eu: não entendemos como um executivo de ponta, como já ouvimos muita gente chamando, tem tanto problema ou falta de escrúpulos com os dados alheios. A falta de segurança em seus empreendimentos é assustadora. Ao mesmo tempo em que tudo é moldado e cheio de etiquetas — leia-se cerimônias — o homem não consegue ter cuidado com seus usuários, embora fale disso em muitos momentos e veículos de comunicação. Chegamos à conclusão de que Zuckerberg pensa que é foda, mas é troxa. Sim, é impossível que alguém, tão competente, possa ser tão bobo no quesito segurança. Então eu disse ao meu amigo insatisfeito que procuro ser um sujeito analógico por conta deste tipo de coisa. Depois que o pepino acontece, como se diz, a bagunça é grande e colocar tudo em ordem toma tempo e estressa. Enfim, ao final de nossa conversa, meu amigo insatisfeito comentou: “você, é que está certo. Vou mudar meus hábitos e tornar-me alguém mais analógico. Prevenir é bem melhor do que remediar”. No mais, fica a reflexão. E que cada um de nós faça o que achar melhor.

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