A maioria dos indivíduos com quem falei nos últimos tempos têm uma queixa em comum: a exaustão. E, depois de ouvir cada um dos amigos, fui convocado a dar minha opinião sobre o assunto. Em especial, queriam que falasse como faço para manter-me mentalmente sadio. Expliquei que evito debater ideias com quem não alimenta seu raciocínio com base na lógica e que não perco meu tempo com situações tóxicas. Obviamente que não desisti de acreditar em uma sociedade melhor: apenas aprendi que devemos guardar nossas ideias para mentes e momentos férteis. Creio que círculos herméticos são ambientes mais favoráveis a todo e qualquer debate, pois são espaços adeptos a conversas das quais todos saem acrescidos em algum ponto. E, em meu modo de ver, acredito que a exaustão que a maioria sente está diretamente ligada com a exposição constante ao pensamento cristalizado e destrutivo. É uma condição de incessante estresse. Tenho me achegado aos sábios e todos eles são unânimes em dizer que vivemos um
Literatura, arte e conhecimento