De algum jeito, alguma coisa está
diferente. Sinto que vejo mais longe, mais fundo. E que meus calos me libertam.
Tenho cheiro de terra em minhas mãos e, também, das fragrâncias de jardim. Abençoado,
lavo minha alma em meio à natureza todo dia. Penso que voltei ao berço de meu
âmago para resgatar minha sabedoria de menino. Sinto que tenho algo bom que me apanha
por dentro. E não estou disposto, a perder nem mesmo um tantico das coisas boas
que vingaram em minha vida, assim, por descuido, debaixo, de um sol, tão quente.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se