óh seu moço
eu sou filho
lá do morro
sou lá da
rua do socorro
onde o amor
é o nosso
coro
e o homem
ainda sente
vontade de
mudar
óh seu moço
o que eu
quero
não é ouro
o que eu
quero
não é osso
o que eu
quero
é liberdade
pra cantar
o meu coro
de novo
óh seu moço
o que eu
quero
não é rajada
eu tenho
mesmo
é sede de
gargalhada
e o que eu
sinto
é uma
vontade danada
de brincar
com a rapaziada
e colocar
todo mundo
pra rir de
novo
óh seu moço
o que eu
quero
é fazer
poesia em coro
até o dia
raiar
e sambar
em um mundo
muito melhor
e muito mais
novo