Pular para o conteúdo principal

O presidente do ódio


Sinto-me na obrigação de escrever este texto. Enquanto o Coronavírus se esparrama pelo mundo e pelo Brasil, o presidente do ódio, Jair Bolsonaro, segue polarizando em nome do poder.
Em descrédito com boa parte dos brasileiros e em franca derrocada diante de seus colaboradores, ele não tem outra saída. Se não polarizar, se não radicalizar, o falso messias sabe que não se manterá como presidente de nossa nação, devido a sua total incompetência.
Sem medidas econômicas e sem política alguma capaz de proporcionar uma vida melhor aos brasileiros, Jair Bolsonaro não tem a mesma simpatia e nem o mesmo apoio que o levou ao poder. É um presidente que se isola em seu mundo fantástico e lunático.
A ele, nada de bem-estar interessa. O mesmo age como um mimadinho que não aceita ser contestado e não assimila qualquer crítica que seja. Sem coração ou mesmo intelecto, Jair Bolsonaro se posiciona na contramão do mundo e tenta desqualificar a urgência pela qual o país encontra-se devido ao surto de Coronavírus.
Bolsonaro é incapaz de agir em compasso com os colaboradores que ele mesmo escolheu para ajudá-lo a governar. E em meio à queda de seu prestígio e de sua suposta conduta ilibada, o surgimento do Coronavírus o colocou em situação extremamente difícil.
De tal forma, o falso messias pressiona a todos os profissionais do governo a acatar as suas decisões por mais malucas que sejam. Não aceita a ciência e demonstra que para ele, a vida dos brasileiros não tem qualquer valor. Jair não governa, Jair odeia e só.

Postagens mais visitadas deste blog

Estou em paz

Ando em dois mundos e agora estou distante da mata mais verde que já vi O vento castiga minha face e afaga um varal colorido que tremula Sinto que minha alma revive O cheiro do monóxido de carbono carimba meu pulmão E um pássaro canta no alto de uma árvore Contudo, sem asas, porém, também divino, um mano desconhecido corre o olho pelo trampo Sei que a calçada me abriga desde muito jovem Seja palavra Seja tinta Seja madeira Seja ferro, fogo ou brasa O que mais importa é ser Ser como se nasceu Honesto consigo e o mundo em nossa volta E ao tempo em que me sirvo da situação e anoto, estou em paz comigo mesmo Estou livre Estou participando da mudança Estou em casa Estou na rua Estou esparramando um tanto do que brota em meu coração E olhando o varal e coringando o pano, sei que ando em dois mundos Com os mesmos pés O mesmo espírito A mesma alma E a mesma satisfação de ser

O contato

O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!

Vida real

Ontem, pela manhã, encontrei um amigo de longa data. Há muito tempo que não o via. Como sempre, mantivemos distanciamento, conversamos ao ar-livre, usamos máscaras, enfim, sustentamos o protocolo adequado em relação à pandemia. Ele me contava que andava batendo cabeça por conta da postura das redes-sociais atreladas ao executivo Zuckerberg. Enfim, meu objetivo não é massacrar o executivo ou seus usuários, apenas abordar alguns pontos, sobre a conversa que tive com meu amigo oculto, que prefere não ser identificado. Durante a nossa prosa, ficou claro que, tanto ele, quanto eu: não entendemos como um executivo de ponta, como já ouvimos muita gente chamando, tem tanto problema ou falta de escrúpulos com os dados alheios. A falta de segurança em seus empreendimentos é assustadora. Ao mesmo tempo em que tudo é moldado e cheio de etiquetas — leia-se cerimônias — o homem não consegue ter cuidado com seus usuários, embora fale disso em muitos momentos e veículos de comunicação. Chegamos à conc...