Quando um trombadinha exigiu a grana,
com um canivete na mão, eu passei 20 reais. Disse que era tudo que eu tinha e o
chamei de senhor. Lá de onde venho, todo mundo tem direito a comer. E quando a
mulher passou e pediu: eu cedi um cigarro. Mas, quando um marmanjo se agigantou,
eu roubei a carteira de Marlboro que ele tinha no bolso.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!