A internet
está tomada por milícias virtuais. São neonazistas que chovem na linha do tempo
das pessoas. Acreditam que são soldados. Agridem a todos e não se intimidam
diante de mulheres. É uma constante. E por que eu me irrito com isso? Porque se
a gente encarar o miliciano, ele se caga e depois, o algoritmo cai em cima da gente. Eu me pergunto: plataformas sociais têm condições de lidar com isso de maneira justa? Acho que
não tem. Eu dou um boi pra não entrar em uma briga, mas dou uma boiada pra não
sair. O Ciro disse que não dá pra dar mole pra fascista. Que não é com
delicadeza que vamos vencer esse tipo de ideologia. Eu acho que ele está certo.
Tem que baixar o sarrafo mesmo.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se