Em meio ao frio outonal que
descortina o gelo seguinte e invernal, ganho fôlego para
escrever este breve texto. Antes, porém, tomo providência e acompanho-me
de um café bem forte e, sem nenhuma vergonha, mergulho em um texto cativante. São três volumes de uma mesma obra, intitulada: Poetas Românticos Brasileiros. A compilação é um espetáculo em todos os
sentidos e está cheia de ótimos autores como: Casemiro de Abreu e Alvares de
Azevedo, entre tantos outros. A montagem é de 1963 e suas páginas
amareladas exalam o cheiro da literatura atemporal. O livro é iniciativa
composta e impressa na Gráfica e Editora Minox Ltda (Jabaquara – São Paulo) e
tem a edição da Livraria e Editora Logos Ltda para a Livraria do Centro (São
Paulo). Sem delongas, achei uma obra fenomenal
e indico aqui no blog para os amantes da literatura clássica nacional.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se