Entreguei-me à preguiça. É um dia de
sol forte e céu azul. O vento sopra com veemência e neste momento, misturo um
bom café com a música do violonista Dilermando Reis. Quero aproveitar o calor
do sol para me reabastecer energeticamente. E, enquanto adulo-me neste intervalo pacífico, dou-me ao luxo de preencher meu dia com instantes caprichosos e
harmoniosos como só a arte pode oferecer.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se