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É muito bom estar em casa


A blogosfera é a minha casa, desde quando comecei a escrever na internet. Já passei por muitos lugares, mas é aqui que me sinto bem. É meu refúgio. É para onde sempre volto, quando me sinto sufocado pela loucura do mundo. Um lugar onde a literatura e as nossas opiniões são construídas em um texto que necessita de desenvolvimento e tem um objetivo produtivo. Gosto de escrever aqui. O que a gente posta não se mistura com o que os outros estão falando. E, principalmente, enquanto pessoa que escreve, tenho liberdade e alternativas para classificar meus textos de um modo que possa me expressar como um criador de histórias e um pensador. Tive experiências em diversas redes-sociais e não avalio nenhuma delas como positiva. Antes de tudo, quero ter o controle da situação, pois, meus textos e minhas ideias não são motivadas por guerras ilusórias e palavras desprezíveis à toa. Escrever é um ato revolucionário. Porém, para que este ato se torne arte, é preciso estar longe da banalização da barbárie e da manipulação.

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Acordo todo dia no mesmo mundo cão

Saio para levar o lixo até o contêiner. O tempo está carregado e vem mais chuva e mais desgraça e isso está me atormentando. Tem um vento frio que se parece com o que sopra no inverno. Alguns pássaros cantam ao tempo em que motoristas afoitos buzinam e gesticulam uns para os outros sempre que dois ou três carros se encontram em uma esquina. Logo vejo dois cães que me cercam e começam a latir. São os mesmos de todos os dias. Agora, manter os próprios cachorros na rua como se estivessem em área privada é o novo normal. Aliás, não aguento mais essa teoria de o novo normal para tudo, como se o mundo houvesse virado de cabeça para baixo. Em pouco tempo escuto rosnadas, olho firme para um deles e digo em alto e bom som: se tu te bobear vou ter de te chamar na pedra. O cão pressente que existe algo de diabólico comigo e hesita. Largo o lixo para dentro do contêiner e em dois segundos tenho quatro pedras em minhas mãos. O canino, incrédulo, ainda me olha e eu olho para ele. Lá pelas tantas v...
"Se não mudamos as nossas atitudes não podemos mudar o que acontece."

A arte me parece um jeito de resistir ao lado do conhecimento

Ler como quem procura janelas abertas para arejar o ambiente mental e físico. Creio que a filosofia da busca pelo equilíbrio enobrece as anotações. Vejo as plantas crescendo. A madeira sendo coberta pelo traço do pirógrafo e a tinta. A lenha queima na lareira ao tempo em que a rocha torna-se um baluarte encantador e próspero. É como se o segredo pudesse preservar o futuro e o sossego.