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É muito bom estar em casa


A blogosfera é a minha casa, desde quando comecei a escrever na internet. Já passei por muitos lugares, mas é aqui que me sinto bem. É meu refúgio. É para onde sempre volto, quando me sinto sufocado pela loucura do mundo. Um lugar onde a literatura e as nossas opiniões são construídas em um texto que necessita de desenvolvimento e tem um objetivo produtivo. Gosto de escrever aqui. O que a gente posta não se mistura com o que os outros estão falando. E, principalmente, enquanto pessoa que escreve, tenho liberdade e alternativas para classificar meus textos de um modo que possa me expressar como um criador de histórias e um pensador. Tive experiências em diversas redes-sociais e não avalio nenhuma delas como positiva. Antes de tudo, quero ter o controle da situação, pois, meus textos e minhas ideias não são motivadas por guerras ilusórias e palavras desprezíveis à toa. Escrever é um ato revolucionário. Porém, para que este ato se torne arte, é preciso estar longe da banalização da barbárie e da manipulação.

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Estou em paz

Ando em dois mundos e agora estou distante da mata mais verde que já vi O vento castiga minha face e afaga um varal colorido que tremula Sinto que minha alma revive O cheiro do monóxido de carbono carimba meu pulmão E um pássaro canta no alto de uma árvore Contudo, sem asas, porém, também divino, um mano desconhecido corre o olho pelo trampo Sei que a calçada me abriga desde muito jovem Seja palavra Seja tinta Seja madeira Seja ferro, fogo ou brasa O que mais importa é ser Ser como se nasceu Honesto consigo e o mundo em nossa volta E ao tempo em que me sirvo da situação e anoto, estou em paz comigo mesmo Estou livre Estou participando da mudança Estou em casa Estou na rua Estou esparramando um tanto do que brota em meu coração E olhando o varal e coringando o pano, sei que ando em dois mundos Com os mesmos pés O mesmo espírito A mesma alma E a mesma satisfação de ser

O contato

O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!

Vida real

Ontem, pela manhã, encontrei um amigo de longa data. Há muito tempo que não o via. Como sempre, mantivemos distanciamento, conversamos ao ar-livre, usamos máscaras, enfim, sustentamos o protocolo adequado em relação à pandemia. Ele me contava que andava batendo cabeça por conta da postura das redes-sociais atreladas ao executivo Zuckerberg. Enfim, meu objetivo não é massacrar o executivo ou seus usuários, apenas abordar alguns pontos, sobre a conversa que tive com meu amigo oculto, que prefere não ser identificado. Durante a nossa prosa, ficou claro que, tanto ele, quanto eu: não entendemos como um executivo de ponta, como já ouvimos muita gente chamando, tem tanto problema ou falta de escrúpulos com os dados alheios. A falta de segurança em seus empreendimentos é assustadora. Ao mesmo tempo em que tudo é moldado e cheio de etiquetas — leia-se cerimônias — o homem não consegue ter cuidado com seus usuários, embora fale disso em muitos momentos e veículos de comunicação. Chegamos à conc...