A blogosfera é a minha casa, desde
quando comecei a escrever na internet. Já passei por muitos lugares, mas é aqui
que me sinto bem. É meu refúgio. É para onde sempre volto, quando me sinto
sufocado pela loucura do mundo. Um lugar onde a literatura e as nossas opiniões
são construídas em um texto que necessita de desenvolvimento e tem um objetivo
produtivo. Gosto de escrever aqui. O que a gente posta não se mistura com o que
os outros estão falando. E, principalmente, enquanto pessoa que escreve, tenho
liberdade e alternativas para classificar meus textos de um modo que possa me
expressar como um criador de histórias e um pensador. Tive experiências em
diversas redes-sociais e não avalio nenhuma delas como positiva. Antes de tudo,
quero ter o controle da situação, pois, meus textos e minhas ideias não são
motivadas por guerras ilusórias e palavras desprezíveis à toa. Escrever é um
ato revolucionário. Porém, para que este ato se torne arte, é preciso estar
longe da banalização da barbárie e da manipulação.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!