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O que a esquerda precisa é de Biomilitância


Chegou o momento de encarar a realidade. União pressupõe pautas definidas. Não muitas. É preciso uma organização real. Ela tem de surgir de maneira viva. Tem de ser exercida através do Biopoder. Vivemos o tempo da Biopolítica. E a tática precisa ser de guerrilha. Não adianta ver filmes de combate à ditadura e se emocionar. Nem é relevante olhar fotos da época sem compreender que havia um combate corpo a corpo. Este duelo tem de existir no campo das ideias. Precisa acontecer junto ao militante bolsonarista, quando ele comenta, quando ele posta, quando ele vai para a rua. Um olhando nas fuças do outro. Portanto, o comportamento precisa ser de matilha. Mas, para tanto, é preciso um líder que tenha um posicionamento claro e que saiba fazer Biopolítica. Não dá para exercer Biopoder, com medo de confronto.

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O contato

O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!

Neurose de “soldado”

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Dia do professor e um textão em bloco

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