Quando chega a hora de comer um bolinho com mel e esperar pela chuva

o vento assoviava

e de longe eu via,

que o tempo não brincava

e levantava as nuvens.

até redemoinho tinha,

bem no meio da estrada,

lá no cruzo das 4 bocas.

eu não tinha outro escape

e para me esconder da chuva,

bati na porta do Vivente.

o Vivente é boa gente

e meu amigo em quantia.

já de saída serviu

um bom tanto de bolo frito

para comer com mel

e um verde bem cevado.

e foi assim que passei,

um dia inteiro,

contando e ouvindo causos.

pois é,

a vida no cruzo das 4 bocas

é bem mais vagarosa.

e depois,

bem como disse o Vivente:

um condão de prosa

é o melhor jeito de passar o tempo

e esperar pela chuva.


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