com muito custo, sosseguei o peito e passei
meu tempo lendo e relendo. anotando e refazendo. ponderei e senti. blindei
minha carne e meu shi. e só então escolhi. tomei direção e caminho. não contei
minha jornada, nem chamei gente para me seguir. não salvo e não condeno. não
sou profeta. não sou psicanalista. eu quero mesmo: é ser alquimista. e como eremita,
ouço suas vistas e me calo. eu não me abalo. não comparo e não debato. sim, eu
nunca fiz um homem de barro. não sou tolo e nem sábio. sou pio e sabiá, aqui e
acolá. sou vento. e sou vivendo. sou momento. sou paz e clarão.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se