Não alimento mais plataformas com
posicionamentos arbitrários, duvidosos e reacionários. É uma convicção que
tenho. Muita gente me diz que vou perder amigos e contatos profissionais por
conta desta decisão. Mas, eu não acredito nisso. Amigos e contatos sabem onde
podem me encontrar. Após anos e anos sendo massacrado por algoritmos desleais,
resolvi excluir tais plataformas e operar onde sou tratado de acordo com o que
me cabe. Afinal de contas, depois de um baú cheio de publicações e serviços
editoriais prestados, creio que devo levar tal situação em conta. Cansei de algoritmos
incapazes de identificar o que é um trabalho artístico e o que é um
comportamento nocivo. Portanto, em 2021 pretendo manter este blog, e meu perfil
no Recanto das Letras, atualizados. Sejam bem-vindos. Um grande abraço, sorte,
luz e literatura, sempre!
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se