As noites tornaram-se mais frias e
orvalhadas. Os dias têm sol quente e vento audacioso. O ecossistema em que
estou inserido denota suaves mudanças. Tudo se acomoda como devido para os
tempos vindouros. Corro com meus preparativos e tento acompanhar a natureza.
Sei que faço parte do todo. Observo a grande obra e me sinto feliz com tantas
recompensas. Agradeço ao universo pela oportunidade de fazer parte e também
pela chance de colocar em prática meu labor e meus estudos. Em breve estarei
diante do fogo — em pleno inverno — e com a chapa do fogão coberta de pinhão.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se