Aprendi a amar o silêncio e sossegar
meu coração, pois não tenho mais a pretensão de salvar ninguém de si mesmo. O
tempo passa, a vida ensina e o caminho se revela e revela. Ao semelhante, entrego-lhe
o conforto da própria liberdade e toda dignidade para servir-se de ignorância ou
conhecimento, conforme sua sede e sua fome. Porém, o bom tom obriga-me a
tornar-me igualmente livre e preservar-me conforme aprendo e caminho.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se