A temperatura ultrapassa os vinte graus. Em meio a tal identificação é evidente que este calor é uma surpresa — afinal de contas, vivemos a estação invernal, aqui no Sul do Brasil. A meteorologia comunica que estamos sujeitos a uma onda de frio polar avassaladora. A qual é classificada como sendo uma das mais intensas historicamente falando. Em tal instante, posso dizer que me sinto cansado, pois a última semana foi corrida devido aos preparativos para a chegada do frio extremo tão amplamente anunciado. Todo ecossistema fora preparado para suportar as baixas temperaturas vindouras. O conforto térmico deve se manter controlado assim como a umidade; uma grande quantidade de alimento foi disponibilizada e a essência e o extrato estão acomodados e armazenados da melhor maneira possível. Ao tempo em que escrevo tal texto escuto o vento forte e morno que soa através da janela e observo as nuvens alterando a composição do céu. Com tudo pronto: é o momento de sentar e esperar.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se