Pular para o conteúdo principal

Eu e Baden Powell



Em meu modo de ver, Baden Powell é um violonista sensacional. Escuto seguidamente. E, hoje, enquanto ouvia o mestre, senti vontade de falar a seu respeito e ainda indicar um de meus discos preferidos: Poema On Guitar, lançado em 1968. Posso dizer que a música me acompanha em todos os momentos. Como disse Nietzsche: a vida sem música seria um erro. Concordo plenamente com ele. Ainda mais quando penso em Baden Powell. Creio que um dos maiores músicos que já pisou no Planeta Terra. Nascido no estado do Rio de Janeiro no dia 06 de agosto de 1937 em Varre-Sai. Filho do grande violonista, Lilo de Aquino, começou a tocar com apenas 07 anos de idade, na companhia de seu pai, e mais tarde formou-se na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro, cidade na qual viveu desde o início de sua infância. Talentoso como poucos, gravou discos na Alemanha, França e Japão e detém uma das discografias mais essenciais que conheço. Sem mais delongas digo que nada do que eu fale pode representar este grande artista e acho que ouvir esse som é o mais certo a fazer.

Postagens mais visitadas deste blog

Acordo todo dia no mesmo mundo cão

Saio para levar o lixo até o contêiner. O tempo está carregado e vem mais chuva e mais desgraça e isso está me atormentando. Tem um vento frio que se parece com o que sopra no inverno. Alguns pássaros cantam ao tempo em que motoristas afoitos buzinam e gesticulam uns para os outros sempre que dois ou três carros se encontram em uma esquina. Logo vejo dois cães que me cercam e começam a latir. São os mesmos de todos os dias. Agora, manter os próprios cachorros na rua como se estivessem em área privada é o novo normal. Aliás, não aguento mais essa teoria de o novo normal para tudo, como se o mundo houvesse virado de cabeça para baixo. Em pouco tempo escuto rosnadas, olho firme para um deles e digo em alto e bom som: se tu te bobear vou ter de te chamar na pedra. O cão pressente que existe algo de diabólico comigo e hesita. Largo o lixo para dentro do contêiner e em dois segundos tenho quatro pedras em minhas mãos. O canino, incrédulo, ainda me olha e eu olho para ele. Lá pelas tantas v...
"Se não mudamos as nossas atitudes não podemos mudar o que acontece."

A arte me parece um jeito de resistir ao lado do conhecimento

Ler como quem procura janelas abertas para arejar o ambiente mental e físico. Creio que a filosofia da busca pelo equilíbrio enobrece as anotações. Vejo as plantas crescendo. A madeira sendo coberta pelo traço do pirógrafo e a tinta. A lenha queima na lareira ao tempo em que a rocha torna-se um baluarte encantador e próspero. É como se o segredo pudesse preservar o futuro e o sossego.