Viver em um mundo controlado por
robôs é um saco. Não tem nada pior do que a falta de privacidade e a companhia
incessante de um perfilador. Ao menos em minha ótica. Tenho 43 anos e escrevo
desde criança. E sempre aprendi com escritores mais renomados do que eu que
escrever ficção não tem compromisso com verdades ou mentiras. Fui treinado para
escrever com toda força que tenho em meu âmago. A literatura para mim não é
limitante. Ao contrário, é libertadora. Acho que a pessoa que vive presa em uma
coleira acaba enlouquecendo. E quando comecei a escrever eu me amarrei na
possibilidade de romper com a realidade. Com o certo e o errado. Sou um homem
honesto. Sou trabalhador. Sou ético. Mas, quando eu escrevo, não tenho
compromisso com o homem que me habita e, tampouco com os robôs que me cercam,
pois no momento de escrever, sou fiel à literatura e nada mais.
A alquimia não ensina como ganhar dinheiro. Ela oferece um saber muito maior, profundo, amplo, que apanha toda e qualquer situação da vida. É importante dizer, que tal sabedoria se manifesta no ato de cozinhar; ao instante de criar uma composição bacana e desenvolver um chá saboroso; ou mesmo no momento de cultivar uma planta etc. Como dito: é um aprendizado para toda hora que, além de nos trazer um maior grau de erudição, também, fortalece nossa inteligência emocional e nos livra de toda e qualquer dependência ou interferência exterior, porque nos ensina sobre o que é imprescindível e libertador . Um fato relevante, sob tal ótica, é saber que vivemos um momento em que a energia individual e coletiva está cada vez mais solidificada, pois, conforme a tecnologia avança, nos afastamos da natureza; da simplicidade; dos astros e de todo e qualquer conhecimento proveniente da poderosa inteligência natural , que antes de tudo, não é gananciosa. Tal fato ocorre porque ao tempo em que o m