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Com o passar do tempo aceleramos demais a nossa vida

Perdemos habilidades manuais e nos afastamos da natureza em busca de uma promessa de progresso que consome todo nosso tempo e nossa saúde. Hoje, não temos alguns costumes que podem ser de grande valia para o corpo, a mente e o espírito. Entre tantos, destaco o hábito do cultivo de plantas e ervas medicinais. Temos a ideia de batermos nas portas das farmácias e dos mercados para comprarmos tudo que simplesmente fora retirado da natureza sem o cuidado da preservação. Eu tento viver na contramão de tal ideia. Destaco o chá de Alecrim com Ora-pro-nóbis. Uma poção que contribui no combate ao cansaço excessivo, má circulação, doenças cerebrais e inflamações etc. Além de tudo, é uma combinação que fornece uma grande quantidade de proteína para nosso corpo, favorecendo inclusive o aumento de nossa atenção. Lembro do meu tempo de criança, quando era comum falar com o vizinho para conseguir a muda de uma determinada planta. Uma época em que todos tínhamos intimidade com a terra e tudo de bom que ela pode dar sem que a gente precisasse colocar a mão no bolso o tempo todo e mantivesse a nossa saúde em dia com muito mais prazer e responsabilidade ecológica. Aqui em casa eu costumo usar vasos que esparramo por todo lugar que posso. Tenho contato com a terra diariamente e o hábito do cultivo me trouxe saúde, tempo, sossego e alívio.

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Estou em paz

Ando em dois mundos e agora estou distante da mata mais verde que já vi O vento castiga minha face e afaga um varal colorido que tremula Sinto que minha alma revive O cheiro do monóxido de carbono carimba meu pulmão E um pássaro canta no alto de uma árvore Contudo, sem asas, porém, também divino, um mano desconhecido corre o olho pelo trampo Sei que a calçada me abriga desde muito jovem Seja palavra Seja tinta Seja madeira Seja ferro, fogo ou brasa O que mais importa é ser Ser como se nasceu Honesto consigo e o mundo em nossa volta E ao tempo em que me sirvo da situação e anoto, estou em paz comigo mesmo Estou livre Estou participando da mudança Estou em casa Estou na rua Estou esparramando um tanto do que brota em meu coração E olhando o varal e coringando o pano, sei que ando em dois mundos Com os mesmos pés O mesmo espírito A mesma alma E a mesma satisfação de ser

O contato

O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!

Vida real

Ontem, pela manhã, encontrei um amigo de longa data. Há muito tempo que não o via. Como sempre, mantivemos distanciamento, conversamos ao ar-livre, usamos máscaras, enfim, sustentamos o protocolo adequado em relação à pandemia. Ele me contava que andava batendo cabeça por conta da postura das redes-sociais atreladas ao executivo Zuckerberg. Enfim, meu objetivo não é massacrar o executivo ou seus usuários, apenas abordar alguns pontos, sobre a conversa que tive com meu amigo oculto, que prefere não ser identificado. Durante a nossa prosa, ficou claro que, tanto ele, quanto eu: não entendemos como um executivo de ponta, como já ouvimos muita gente chamando, tem tanto problema ou falta de escrúpulos com os dados alheios. A falta de segurança em seus empreendimentos é assustadora. Ao mesmo tempo em que tudo é moldado e cheio de etiquetas — leia-se cerimônias — o homem não consegue ter cuidado com seus usuários, embora fale disso em muitos momentos e veículos de comunicação. Chegamos à conc...