Perdemos habilidades manuais e nos afastamos da natureza em busca de uma
promessa de progresso que consome todo nosso tempo e nossa saúde. Hoje, não temos alguns costumes que podem ser de grande
valia para o corpo, a mente e o espírito. Entre tantos, destaco o hábito do cultivo
de plantas e ervas medicinais. Temos a ideia de batermos nas portas das
farmácias e dos mercados para comprarmos tudo que simplesmente fora retirado da
natureza sem o cuidado da preservação. Eu tento viver na contramão de tal
ideia. Destaco o chá de Alecrim com Ora-pro-nóbis. Uma poção que contribui no combate
ao cansaço excessivo, má circulação, doenças cerebrais e inflamações etc. Além de
tudo, é uma combinação que fornece uma grande quantidade de proteína para nosso
corpo, favorecendo inclusive o aumento de nossa atenção. Lembro do meu tempo de
criança, quando era comum falar com o vizinho para conseguir a muda de uma
determinada planta. Uma época em que todos tínhamos intimidade com a terra e
tudo de bom que ela pode dar sem que a gente precisasse colocar a mão no bolso
o tempo todo e mantivesse a nossa saúde em dia com muito mais prazer e
responsabilidade ecológica. Aqui em casa eu costumo usar vasos que esparramo
por todo lugar que posso. Tenho contato com a terra diariamente e o hábito
do cultivo me trouxe saúde, tempo, sossego e alívio.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!