Perdemos habilidades manuais e nos afastamos da natureza em busca de uma
promessa de progresso que consome todo nosso tempo e nossa saúde. Hoje, não temos alguns costumes que podem ser de grande
valia para o corpo, a mente e o espírito. Entre tantos, destaco o hábito do cultivo
de plantas e ervas medicinais. Temos a ideia de batermos nas portas das
farmácias e dos mercados para comprarmos tudo que simplesmente fora retirado da
natureza sem o cuidado da preservação. Eu tento viver na contramão de tal
ideia. Destaco o chá de Alecrim com Ora-pro-nóbis. Uma poção que contribui no combate
ao cansaço excessivo, má circulação, doenças cerebrais e inflamações etc. Além de
tudo, é uma combinação que fornece uma grande quantidade de proteína para nosso
corpo, favorecendo inclusive o aumento de nossa atenção. Lembro do meu tempo de
criança, quando era comum falar com o vizinho para conseguir a muda de uma
determinada planta. Uma época em que todos tínhamos intimidade com a terra e
tudo de bom que ela pode dar sem que a gente precisasse colocar a mão no bolso
o tempo todo e mantivesse a nossa saúde em dia com muito mais prazer e
responsabilidade ecológica. Aqui em casa eu costumo usar vasos que esparramo
por todo lugar que posso. Tenho contato com a terra diariamente e o hábito
do cultivo me trouxe saúde, tempo, sossego e alívio.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se