Quando penso em músicos
brasileiros o nome de Milton Nascimento é um dos primeiros que surgem em minha
mente. Associo suas canções à poesia da melhor qualidade. E sinto como se a
melodia inundasse minha alma. Em minha visão, existe uma docilidade em suas
canções que emocionam de um jeito diferente. Sinto-me tocado de uma maneira
revolucionária e terna que não tenho como explicar da maneira como gostaria.
Vejo que suas palavras passam por estações da minha vida e reavivam sentimentos
que nem sempre lembro que estão aqui. Acho que Milton é a voz que vem do
coração, como ele mesmo musicou e cantou.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se