É quando tenho um tempo para
escrever com maior regularidade. Trago em mente que este é o motivo pelo qual
gosto do outono. Um sentimento egoísta na visão de uns e de autocuidado para
outros. Vida de cronista me parece um tanto quanto confessional na maioria das
vezes. Mas, com o tempo se aprende que, tudo tem um ponto de vista. O modo como
penso, agora, me liberta de muita coisa que me fez triste em muitos momentos. E
quando olho para trás fico satisfeito em saber que tudo muda. E que
cada gênero textual é o cerne de um contexto. A alquimia me ensinou a
compreender as estações da vida, o despertar e o sono. Trabalhar com livros e
plantas aquietou minha alma. Sempre que restauro uma publicação consigo me envolver
de uma maneira formidável e as plantas me deram uma noção diferente do tempo e
dos tempos. Aproveito um dia de cada vez e faço meu caminho com felicidade ao
invés de buscá-la. Alguns dirão que sou tolo e outros que sou sábio. E já que é
assim: vou aproveitar o sol e o café que me aquecem em tal
instante.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!