É quando tenho um tempo para
escrever com maior regularidade. Trago em mente que este é o motivo pelo qual
gosto do outono. Um sentimento egoísta na visão de uns e de autocuidado para
outros. Vida de cronista me parece um tanto quanto confessional na maioria das
vezes. Mas, com o tempo se aprende que, tudo tem um ponto de vista. O modo como
penso, agora, me liberta de muita coisa que me fez triste em muitos momentos. E
quando olho para trás fico satisfeito em saber que tudo muda. E que
cada gênero textual é o cerne de um contexto. A alquimia me ensinou a
compreender as estações da vida, o despertar e o sono. Trabalhar com livros e
plantas aquietou minha alma. Sempre que restauro uma publicação consigo me envolver
de uma maneira formidável e as plantas me deram uma noção diferente do tempo e
dos tempos. Aproveito um dia de cada vez e faço meu caminho com felicidade ao
invés de buscá-la. Alguns dirão que sou tolo e outros que sou sábio. E já que é
assim: vou aproveitar o sol e o café que me aquecem em tal
instante.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se