Uma tarefa solitária. Independente do gênero e do objetivo do texto. Normalmente, não se esgota um assunto em uma única abordagem, apenas explanamos uma visão dentro de um recorte e enredo. Tanto que mesmo depois de tantos anos escrevendo, ainda participo de sessões textuais com o objetivo de refinar tais composições. Faço parte de um grupo hermético de cunho alquímico há muitos anos e sempre que nos reunimos falamos de tudo que compreende tal campo. A arte e a natureza são assuntos recorrentes. É uma maneira de cultivarmos as nossas habilidades. Creio que leituras críticas embasadas e saudáveis são essenciais para nosso crescimento em uma área tão complexa quanto o ato de escrever. Sempre que releio Arthur Schopenhauer me pego a pensar sobre tal assunto. Tanto que em nosso último encontro falamos a respeito da obra, A Arte de Escrever, que apanha tal tema com maestria. Acho que a necessidade de amadurecer o texto é essencial e, atualmente, o imediatismo acaba nos consumindo quando se pensa em refinar cada vez mais a nossa escrita. A velocidade é uma premissa moderna e não é fácil encontrar o ponto de equilíbrio entre as variáveis que mencionei. Claro que é preciso ter em mente que chega um momento em que o texto deve ser considerado pronto. Portanto, tão logo penso em Platão não tenho como deixar de mencionar O Mito da Caverna. Uma obra tão filosófica quanto literária que na minha opinião aproxima saberes com assertividade fantástica. De modo que, para uma pequena crônica como esta, por isto mesmo escrita em um único bloco textual, compreendo que tais questionamentos são compreensíveis. Por fim, em minha visão, o que prevalece é o nosso amor pelo conhecimento, a natureza, a evolução, a escrita e a partilha.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se