Esta semana tive algumas experiências que me deixaram surpreso. Pois, me dei conta de que estava acelerando meu dia e não gostei de constatar tal fato. Quando a gente corre demais abdicamos da reflexão e nos tornamos massa de manobra. Então pensei, não posso me deixar levar, porque me recuso a entrar em tal órbita. Acho que a sociedade moderna tem transtorno de atenção e muita pressa. Só que eu decidi trabalhar com arte e estudar alquimia justamente para não precisar compactuar com este tipo de comportamento. Em meu modo de ver, a conduta moderna é, na maioria das vezes, uniforme. E sempre que a gente age, estamos influenciando a vida dos demais e nem todo mundo atua como quem entende que não está sozinho no mundo. Eu me pergunto: mas, afinal de contas, estão participando de tal jogo por quê? Deve ser por conta da tal aposentadoria, que chega na hora em que a gente vai morrer de velho, mas acaba nos matando de fome. Você já deve ter ouvido alguém dizer: quem corre muito não transa e não ganha dinheiro. Pois bem, eu curto transar e gosto de ganhar o meu. Tudo tem seu tempo. Nunca trampei e nunca vivi com pressa. E tenho plena certeza de que sempre consegui lances legais com meus projetos pessoais e profissionais porque não me deixei adestrar pelo sistema. Essa afobação que apanha a maioria das pessoas não faz minha cabeça e vou continuar fazendo o que tenho de fazer, mas com a atenção e o tempo do qual preciso. Eu já tenho a minha lona. E quem tem uma lona, tem tudo.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!