Estou feliz com minha jornada. O Mammalia possibilitou que a arte visual voltasse para minha vida. Há um bom tempo, ganhei uma missão de um sábio: controlar o ar, a terra, a água e o fogo. Estou no último estágio, desenvolvendo a habilidade de utilizar a arte do fogo. Tenho mais de 20 peças nos mais diferentes tamanhos. Uma mistura de palavras com desenhos. Embora, já tivesse pirogravado há muito tempo, estava um pouco enferrujado. Mas, acho que a arte de pirogravar se parece com a arte de andar de bicicleta, a gente não esquece, apenas aprimora nossa habilidade. E tudo compreende um projeto de alquimia. Um minhocário, um viveiro, um sebo e a arte visual na madeira. O meu objetivo é que a natureza e a sabedoria adquirida no cotidiano estabilizem minha mente, meu corpo, meu espírito, minha vida, meu pano, minha lona. Posso dizer que me sinto satisfeito, ao menos no momento. Quero que o projeto evolua, assim como meu ser evolua. Enfim, creio que consegui desenvolver um novo caminho. E me sinto muito bem com isso, pronto para seguir por esta estrada tão bonita, sem terno e sem gravata. Disposto a participar da evolução social que segue com a colaboração de todos os interessados em um mundo melhor.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!