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Voltei a pirogravar

Estou feliz com minha jornada. O Mammalia possibilitou que a arte visual voltasse para minha vida. Há um bom tempo, ganhei uma missão de um sábio: controlar o ar, a terra, a água e o fogo. Estou no último estágio, desenvolvendo a habilidade de utilizar a arte do fogo. Tenho mais de 20 peças nos mais diferentes tamanhos. Uma mistura de palavras com desenhos. Embora, já tivesse pirogravado há muito tempo, estava um pouco enferrujado. Mas, acho que a arte de pirogravar se parece com a arte de andar de bicicleta, a gente não esquece, apenas aprimora nossa habilidade. E tudo compreende um projeto de alquimia. Um minhocário, um viveiro, um sebo e a arte visual na madeira. O meu objetivo é que a natureza e a sabedoria adquirida no cotidiano estabilizem minha mente, meu corpo, meu espírito, minha vida, meu pano, minha lona. Posso dizer que me sinto satisfeito, ao menos no momento. Quero que o projeto evolua, assim como meu ser evolua. Enfim, creio que consegui desenvolver um novo caminho. E me sinto muito bem com isso, pronto para seguir por esta estrada tão bonita, sem terno e sem gravata. Disposto a participar da evolução social que segue com a colaboração de todos os interessados em um mundo melhor.

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Saio para levar o lixo até o contêiner. O tempo está carregado e vem mais chuva e mais desgraça e isso está me atormentando. Tem um vento frio que se parece com o que sopra no inverno. Alguns pássaros cantam ao tempo em que motoristas afoitos buzinam e gesticulam uns para os outros sempre que dois ou três carros se encontram em uma esquina. Logo vejo dois cães que me cercam e começam a latir. São os mesmos de todos os dias. Agora, manter os próprios cachorros na rua como se estivessem em área privada é o novo normal. Aliás, não aguento mais essa teoria de o novo normal para tudo, como se o mundo houvesse virado de cabeça para baixo. Em pouco tempo escuto rosnadas, olho firme para um deles e digo em alto e bom som: se tu te bobear vou ter de te chamar na pedra. O cão pressente que existe algo de diabólico comigo e hesita. Largo o lixo para dentro do contêiner e em dois segundos tenho quatro pedras em minhas mãos. O canino, incrédulo, ainda me olha e eu olho para ele. Lá pelas tantas v...
"Se não mudamos as nossas atitudes não podemos mudar o que acontece."

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Ler como quem procura janelas abertas para arejar o ambiente mental e físico. Creio que a filosofia da busca pelo equilíbrio enobrece as anotações. Vejo as plantas crescendo. A madeira sendo coberta pelo traço do pirógrafo e a tinta. A lenha queima na lareira ao tempo em que a rocha torna-se um baluarte encantador e próspero. É como se o segredo pudesse preservar o futuro e o sossego.