Passo um bom tempo lendo e limpando os livros. Entre uma pintura e outra tomo um café e anoto alguma coisa em meu caderno. Acho que o barulho que ouço aqui fora nada tem em comum com o sossego que habita aqui dentro.
O serviço começou com o enterro do contato. Quem entregou o dinheiro nunca voltou para casa. E o atirador deu um cuspe em cima da terra que usou para cobrir o corpo. Quem pagou não falou com ele. E quem foi fichado em sua caderneta não sonhou de noite. Uma bala. A cabeça de um lado. E o corpo do outro. Como sempre!