Anoto muitas linhas em meu caderno ao tempo em que vago pelas praças da cidade. Encontrei minha paz de novo. A mesma que tinha com 18 anos. Consegui um tanto de solitude e também um pouco de verdadeira companhia. Ao trocar ideias e expor meu trampo resgatei o único modo de vida que conseguiu completar meu ser. Acho que é isso que mais conta em nossa existência: trilhar um caminho que possa verdadeiramente sossegar o nosso coração.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se