Atenho-me ao amor pela arte. Faço dos instantes meus momentos. Lido com cada segundo com o mesmo destemor. Acho que tenho me fortalecido em boas doses durante a vida. Blindar a mente para salvar o corpo e o espírito da melhor maneira possível tem sido uma de minhas ocupações a partir do momento em que entendi que para tudo existe um tempo. Em poucos dias terei mais peças e voltarei para as praças. Creio que o sol invernal poderá aquecer meu corpo durante tal empreitada. A vida é esta: produzir e vender para que aos poucos siga meu caminho com tudo que a vida pode me oferecer conforme escolhi.
O artista que expõe seu trampo na rua tem um retorno enorme. Nos últimos 90 dias fiz um estudo no qual comparei a resposta que tive empregando esforço na internet com o que consegui expondo nas praças. A ideia de fazer tal pesquisa surgiu a partir de um papo com colegas e amigos – um debate muito antigo, recorrente e maçante. Inclusive, me comprometi de apresentar dados e tenho fotos para comprovar minhas constatações. Então, esta semana, cheguei ao veredito. E é claro que o retorno da rua superou o que fora realizado através de postagens. Principalmente quando se compara a medida de esforço para realizar cada um deles em relação ao engajamento, palavra da moda. E, conforme combinado, ontem, concretizei minha despedida on-line. Este era o trato. Se a internet superasse a rua, assumi o compromisso de cessar com o mangueio e vice-versa. É importante registrar, que me propus a realizar tal trabalho porque queria saber outro dado: qual é a disposição do artista para sair a campo com se